Toda empresa precisa de colaboradores com atitudes proativas. Afinal, o sucesso das empresas passa pelas pessoas que nela trabalham.
Um colaborador proativo é aquele que, basicamente:
· tem a iniciativa de fazer algo sem que seja solicitado;
· mostra-se capaz de pensar “lá na frente”, antecipando-se aos fatos e oferecendo uma visão pontual do que está acontecendo e, principalmente, do que poderá acontecer;
· tem a resposta antes da formulação da pergunta, porque sabe como as coisas funcionam;
· está totalmente comprometido com a empresa, com seus colegas de trabalho e, principalmente, com os clientes;
· coloca-se na condição da empresa, de seus colegas de trabalho e, ainda mais, principalmente, na condição dos clientes, para compreender o que deve e precisa ser feito.
Para você, o que é ser proativo?
Você se vê mais como uma pessoa proativa ou reativa? E seus colaboradores? São proativos ou reativos? Enfim, sua empresa é mais proativa ou reativa?
Se a quantidade de respostas estiver mais concentrada em reativa do que em proativa, preocupe-se com o que está perdendo, pois, no seu caso, as decisões parecem ser tomadas sempre após que as coisas acontecem.
Você está perdendo também porque não oferece um comportamento que o cliente aprecia e valoriza muito nas relações mantidas com a empresa.
Pense na quantidade de ações que poderiam ter sido feitas, se você fosse proativo. Pense nos resultados. Depois, multiplique o mesmo exercício, envolvendo todos os funcionários de sua empresa e veja os resultados.
Para ser proativa, uma pessoa deve trabalhar utilizando o bom senso nos “momentos de verdade” que mantém com os clientes.
É atenuante, por exemplo, pecar pelo erro e não, pela omissão, pois no erro houve, ao menos, a tentativa, uma manifestação, uma iniciativa em resolver o problema; e não o imobilismo diante dos acontecimentos. E como é preciso fazer acontecer, só vai errar quem efetivamente tentar fazer.
Quando o colaborador pretende adotar uma ação que beneficiará o cliente e não vai gerar prejuízos à empresa, ele precisa ter toda liberdade e, principalmente, o apoio da empresa para adotar sua ação. No caso, a empresa deve estimular tal comportamento, para que ele seja seguido pelos demais funcionários.
Pessoas com má vontade de trabalhar para o cliente, apáticas no dia-a-dia, que oferecem um tratamento indelicado, padronizando todos os clientes, sem qualquer comprometimento, devem ser demitidas, pois, além de atrapalhar a evolução da empresa nos negócios, podem até, pela “força negativa” que possuem, “contaminar” os outros colaboradores com o mesmo comportamento.
Para ter um comportamento proativo, a pessoa precisa desenvolver a capacidade de estar “antenada” a tudo, observando e compreendendo os acontecimentos ao seu redor. A sensibilidade é questão-chave no processo. Além disto, é preciso mais ouvir do que falar; e mais escutar do que apenas ouvir.
A condição “antenada” é muito ampla e exige a disponibilidade de uma base mínima de informações. Quando não estiver disponível, deve-se ir atrás dela. Neste caso, os clientes representam uma fonte muito valiosa.
Na discussão deste assunto, têm grande peso os versos de Geraldo Vandré, entoados numa de suas canções, indicando que “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Que todos na sua empresa, inclusive os gestores, sejam mais proativos em todas as sua ações; e façam a hora, não esperando, apenas, que as coisas aconteçam. Assim é que se faz a diferença!
Que tal começar a fazer isto a partir de agora? Seja proativo e, não, reativo!
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